Procurador-geral da Venezuela diz que queda de Lula foi mentira para não ir ao BRICS - Caarapó Online

CAARAPÓ - MS, sexta-feira, 8 de novembro de 2024


Procurador-geral da Venezuela diz que queda de Lula foi mentira para não ir ao BRICS

Procurador-geral da Venezuela diz que queda de Lula foi mentira para não ir ao Brics

Publicado em: 27/10/2024 às 05h50

Liana Nunes Costa

O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, afirmou, no sábado (26.10), em uma rede social do Ministério Público do país que o presidente Lula DA SILVA mentiu sobre o acidente doméstico para não participar da Cúpula do Brics, que aconteceu na Rússia, de 22 a 24 de outubro.

"Fontes diretas e próximas do Brasil me informam que o presidente Lula da Silva manipulou um suposto acidente para usá-lo como álibi para não comparecer à recente cúpula do Brics", disse o aliado de Nicolás Maduro em texto publicado. No perfil da rede social, o líder do Ministério Público também afirmou que a reaparição do presidente Lula evidencia o fato. "O que circulou fortemente como rumor, infelizmente parece ser confirmado por um vídeo divulgado ontem, onde se vê o presidente Lula são, em pleno uso de suas faculdades e agindo com total cinismo," ressalta Saab.

Para ele, a “versão” do acidente “não foi nada além de um engano para perpetrar o veto contra a Venezuela, eludindo sua responsabilidade com o presidente [Vladimir] Putin, os demais presidentes presentes e, em particular, o presidente Nicolás Maduro Moros”. Há uma conversa de bastidores que Lula teria que fazer uma colocação da sua digital na entrada, e ainda segundo  a rede social X iria um falso Lula ao evento. Aguardemos.

A empresa Saab também disse que o momento evidencia um “grande mal-estar na esquerda latino-americana”, e completou dizendo que Lula segue “de maneira obediente às instruções dos inimigos históricos” dos venezuelanos.

Em nota, o Ministério Público da Venezuela enfatizou que o povo daquele país sente “indignação e vergonha por esta agressão inexplicável e imoral da chancelaria brasileira (Itamaraty) contra a Revolução Bolivariana”.