Apesar da aliança com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o PSB vai manter o apoio à candidatura a prefeito do deputado federal Beto Pereira (PSDB). A manutenção do acordo foi avalizada pelo presidente nacional da sigla, Carlos Siqueira, durante encontro com os presidentes dos diretórios estadual, Paulo Duarte, e municipal, Carlos Augusto Borges, o Carlão.

Os socialistas nunca cogitaram romper a aliança, mas houve ruído nos bastidores após Bolsonaro e o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, fecharem o apoio a Beto. O PL vai indicar a coronel Neidy Barbosa Nunes Centurião, que iria se filiar ao PSDB e vai assinar ficha no PL para ser a vice do tucano.

“Falamos da importância desse alinhamento e parceria para o crescimento do PSB no Mato Grosso do Sul, o que foi inteiramente compreendido pelo presidente nacional, Carlos Siqueira”, revelou Duarte.

Em troca do apoio, o PSDB vai indicar o candidato a vice do médico Gabriel Alves de Oliveira, o Dr. Gabriel (PSB), em Corumbá.

“O presidente Siqueira entendeu o alinhamento político que estamos buscando no Mato Grosso do Sul, deu todo o apoio e avalizou as tratativas que estamos fazendo tanto na capital quanto no interior do estado”, garantiu o deputado.

A aliança de Beto com o PSB é apontada por parte dos bolsonaristas como um dos motivos para não votar no tucano devido ao fato da legenda ser de esquerda e socialista.

O tucano conseguiu uma ampla aliança com vários partidos, unindo no mesmo palanque representantes da direita, centro e esquerda.

“Para mim, é motivo de grande honra e orgulho poder liderar um processo tão importante para Campo Grande. Eu entendo que a cidade, as pessoas, têm dentro de si esse sentimento de mudança e que precisam de alguma forma se manifestar. Essa manifestação se expressa nas ruas, numa caminhada, num abraço, num pedido e num aperto de mão. Mas ela vem também através de atos, de gestos, que firmam todo esse processo de parcerias e alianças”, afirmou Beto.

Até o momento, a base do grupo é composta por PSDB/Cidadania, MDB, Solidariedade, Podemos, PSB, Republicanos, PL e PSD.