Empresárias de Caarapó se unem em prol da Campanha de doação de medula óssea
Equipe do Hemosul estará em Caarapó na próxima quinta-feira para fazer o cadastro de doadores voluntários
Publicado em: 24/11/2021 às 09h04Sensibilizadas pela luta de uma amiga contra a leucemia, as empresárias Lilian Kely de Oliveira e Monique Lima resolveram se unir em prol da doação de medula óssea. O objetivo é claro: ajudar Sunilda Saracho Canhete, de 43 anos, moradora de Caarapó, a encontrar um doador compatível e, também, conscientizar a população sobre a importância da doação.
Por isso, na próxima quinta-feira, dia 02/12, uma equipe do Hemosul estará na cidade para realizar o cadastro de doadores voluntários. O horário de atendimento será das 8h às 16 horas, no Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação (Simted).
De acordo com Lilian, o cadastramento é fácil e rápido. “A pessoa preenche o próprio formulário e depois a equipe do Hemosul recolhe uma amostra de sangue”, comenta. São retirados 5 ml de sangue, como um exame de laboratório.
O doador voluntário entra para o registro nacional. Seus dados genéticos são cruzados com os dos pacientes que precisam da medula. Ou seja, não apenas Sunilda (foto) poderá ser ajudada com a ação, mas qualquer outra pessoa. “Estamos usando o caso dela como referência. Mas não estaremos ajudando apenas ela. O doador entrará no banco de dados nacional. Desta maneira, qualquer pessoa do país que precise de doação de medula óssea poderá ser ajudada”, destaca Lilian.
Para doar é necessário ter entre 18 e 35 anos e estar com boa saúde. O doador não pode ter doença infecciosa ou incapacitante, não apresentar doença neoplásica (câncer), hematológica (do sangue) ou do sistema imunológico. “São fatores que diminuem ainda mais a janela. Por isso, quanto mais gente participar, maior a chance de encontrar um doador compatível. Quem puder doar, doa. Mas se por algum motivo alguém não puder, pode ajudar conscientizando outras pessoas”, destaca Lilian.