Sexta-feira, 29 de março de 2024
Médicos formados no exterior têm até 2 de outubro para se inscrever no Revalida
Médicos formados no exterior têm até 2 de outubro para se inscrever no processo de exames do Revalida
Publicado em: 27/09/2020 às 09h07Quem se formou no exterior em Medicina e pretende atuar no Brasil deve passar por uma prova para comprovar conhecimentos e habilidades na área. É o chamado Revalida, Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira.
As inscrições da edição deste ano vão até 2 de outubro e a prova ocorrerá em 6 de dezembro. Os interessados podem acessar o site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela aplicação, e se inscrever.
A taxa de participação no exame é no valor de R$ R$ 330. A prova escrita será realizada em 6 de dezembro, em 13 cidades: Brasília (DF), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Manaus (AM) e Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Paulo (SP).
Gerson Cezar Bassani, 38 anos, se formou em Medicina no Paraguai e vai fazer o Revalida com a expectativa de reforçar o atendimento à população brasileira. Especialista em saúde da família, ele chegou a atuar no Brasil pelo Programa Mais Médicos, na cidade de Marília (SP).
"Somos em torno de 15 mil médicos formados no exterior prontos para [sermos] testados e provar nossa capacidade, para que possamos estar tomando a linha de frente nessa epidemia [de Covid-19]", disse Gerson Bassani.
Pelo método de ocicialização do curso de medicina pelo Revalida, os candidatos serão avaliados com itens das cinco grandes áreas da Medicina: ginecologia e obstetrícia, medicina clínica, cirurgia geral, pediatria e medicina de família e comunidade, abordadas de forma interdisciplinar.
Quem pode fazer o Revalida
Tanto profissionais brasileiros quanto estrangeiros podem participar do exame. Para isso, é preciso estar em situação legal de residência no Brasil e ter diploma de Medicina expedido por instituição de ensino superior estrangeira reconhecida no país de origem pelo Ministério da Educação local ou órgão equivalente.
O diploma também deve ser autenticado pela autoridade consular brasileira ou pelo processo da Convenção sobre a Eliminação da Exigência de Legalização de Documentos Públicos Estrangeiros, promulgado pelo Decreto n.º 8.660, de 29 de janeiro de 2016.
O exame subsidia o reconhecimento, pelas universidades parceiras, dos diplomas de médicos que se formaram no exterior e querem atuar no Brasil.