Após dois meses, gripe volta a matar pessoas em Mato Grosso do Sul
No ano, são 68 mortes, mais do que o dobro de 2018, quando foram 33
Publicado em: 15/11/2019 às 05h36Depois de quase dois meses sem vítimas, a gripe voltou a matar em Mato Grosso do Sul, com três óbitos apenas na última semana. Com os novos casos, Mato Grosso do Sul soma 68 mortes pela doença no ano, mais do que o dobro registrado em todo o ano passado, quando houve 33 vítimas. É o que aponta boletim epidemiológico divulgado hoje pela Secretaria Estadual de Saúde (SES).
Até então, as últimas mortes por gripe haviam ocorrido em setembro. Conforme o boletim, as novas vítimas são duas de Campo Grande e uma de Dourados.
Na Capital, as mortes ocorreram em agosto, mas foram confirmadas apenas nesta semana, sendo as vítimas dois homens, de 59 e 72 anos, por Influenza A H1N1 e que não sofriam de outras comorbidades. Campo Grande é responsável pela maioria dos óbitos por gripe no ano no Estado, com 29 casos.
Já em Dourados, vítima também é um homem, de 42 anos, que sofria de cirrose hepática e morreu pelo vírus Influenza B. O município, que já tinhas outras duas mortes confirmadas, agora registra três casos de morte por gripe.
Além de Campo Grande e Dourados, municípios que tem casos de morte pela doença neste ano são:
Três Lagoas (6), Corumbá (4), Aquidauana (4), Ponta Porã (3), Naviraí (3), Rio Verde de Mato Grosso (2), Nioaque (2), Sidrolândia (2), Inocência (1), Porto Murtinho (1), Mundo Novo (1), Água Clara (1), Bela Vista (1), São Gabriel do Oeste (1), Ribas do Rio Pardo (1), Fátima do Sul (1), e Deodápolis (1) e Paraíso das Águas.
Além disso, de janeiro até esta quarta-feira (13.11), foram notificados 1.634 casos suspeitos de Influenza e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Estado.
Apesar do registro de novas mortes, o período considerado mais crítico para a Influenza, que são outono e inverno , quando as temperaturas caem. No entanto, a gripe pode oocirrer durante todo o ano com menos frequência. No período chuvoso, como primavera e verão, a preocupação maior é com a dengue, por conta da proliferação do mosquito transmissor Aedes aegypti.