'Impeachment por quê? Por as pessoas cumprirem seu papel, tomar suas decisões institucionais?'
“Impeachment por quê? Por que as pessoas estão cumprindo o seu papel, tomando suas decisões dentro dos marcos institucionais?” de GILMAR MENDES, ministro do STF, questionando por que os ministros do Supremo deveriam sofrer impeachment como gostaria Jair Bolsonaro
Publicado em: 15/04/2021 às 07h17“Impeachment por quê? Por que as pessoas estão cumprindo o seu papel, tomando suas decisões dentro dos marcos institucionais?”, de GILMAR MENDES, ministro do STF, questionando por que os ministros do Supremo deveriam sofrer impeachment como gostaria Jair Bolsonaro.
Levantamento da Universidade Federal de Campina Grande (PB), mostra que havia uma aceleração na abertura de entidades religiosas ao longo das últimas décadas. em 2013 atingiu um pico de 12.116 novos estabelecimentos.
Mais: o movimento foi revertido, com um aprofundamento significativo em 2020, quando chegou a 4.808 até novembro, que foi potencializado pelas medidas de distanciamento social exigidas pela pandemia da covid-19.
Terei que Aprender
Sarah Andrade, 29 anos, foi a 8ª eliminada do Big Brother Brasil 2021, que está sendo considerado um fenômeno na área de entretenimento no mundo. Foi considerada uma das favoritas ao prêmio de R$ 1,5 milhão, mas se perdeu no jogo. Agora, fora do reality, ela revelou o sonho de ser apresentadora.
“Primeiro eu tenho que aprender muita coisa, como funciona o meio artístico e como lidar com o público. Tenho interesse em continuar no entretenimento, gosto de conversar com as pessoas. É muito prazeroso. Tenho alguns projetos que já estou começando a dar uma olhada e dar andamento, mais para um lado de bate papo com as pessoas. Talvez eu vá apresentar algo num canal da internet”.
Ainda falou sobre a polêmica da declaração de que gostava do presidente Bolsonaro, afirmando que era só brincadeira. “O pessoal pegou muito pesado comigo. Para mim, foi uma surpresa. De posicionamento político, eu nem estava no Brasil na época das eleições e nem votei”.
Núcleo duro
A reforma ministerial reconfigurou a relação do poder no Planalto com a chegada de dois ministros civis ao quarto andar, restringindo o espaço dos militares. O novo grupo mais forte é composto de dois militares e um civil, com a possibilidade de ser incorporada uma mulher.
O bloco influente inclui o ministro das Comunicações, Fábio Faria (ganhou uma sala no Palácio e passe livre no gabinete de Bolsonaro), o agora ministro-chefe da Casa Civil, general Luiz Eduardo Ramos e o secretário especial para Assuntos Estratégicos e interino da Secom, almirante Flávio Rocha, chamado de “ministro sem pasta”.
Com o tempo, esse grupo deve agregar a nova ministra da Secretaria do Governo, Flávia Arruda. À medida que a campanha eleitoral se aproximar e Bolsonaro ficar mais dependente do Centrão, a ministra indicada pelo bloco (mais precisamente por Arthur Lira) e responsável pela coordenação política, deverá se fortalecer, apostam os aliados.
Além da novata Flávia Arruda, o novo desenho palaciano contempla também Onyx Lorenzoni, que voltou ao Planalto na Secretaria Geral. Flávia tem potencial para formar dupla com Fábio Faria no núcleo duro do presidente.
Polêmico Eduardo Cunha
O livro de Eduardo Cunha, escrito com a filha Danielle, será lançado no sábado (17.04) e o texto traz sua versão do processo de impeachment de Dilma Rousseff. Título: Tchau, Querida: O Diário do Impeachment.
Presidente da Câmara na época, Cunha descreve a atuação de Michel Temer e a negociação de cargos para o novo governo com partidos do Centrão, antes mesmo da abertura do processo.
Afirma que Temer liderava o impeachment três meses antes. E conta um desabafo que teria ouvido de Lula, contendo o choro: “O maior erro que cometi foi ter permitido que Dilma se candidatasse à reeleição”.
Sem explicar
No dia de seus aniversário, Bolsonaro disse a apoiadores na porta do Palácio do Alvorada: “Contem com as Forças Armadas pela democracia e liberdade. Estão esticando a corda, faço qualquer coisa pelo meu povo.
Esse qualquer coisa é o que está na nossa Constituição, nossa democracia e nosso direito de ir e vir”. Agora, devido a uma ação proposta pelo deputado Elias Vaz (PSB-GO), o ministro Marco Aurélio Mello deu prazo de 15 dias para Bolsonaro explicar as declarações. Detalhe: vai explicar se quiser – e ele não pretende explicar nada.