Governo deve demitir servidores que embolsaram auxílio emergencial, diz CGU
Serão poupados apenas aqueles cujos nomes e CPFs foram usados por golpistas os demais serão exonerados a bem do serviço público
Publicado em: 15/07/2020 às 07h00Após constatar que impressionantes 396.316 servidores fraudaram o auxílio emergencial de R$ 600 pagos pelo governo a pessoas pobres, daí a necessidade do Auxílio Emergencial, o próximo passo do governo, por meio da Controladoria Geral da União (CGU) será “separar o joio do trigo” para depois “literalmente, cortar cabeças”, segundo o ministro Wagner Rosário afirmou à coluna, do jornalista Cláudio Humberto em Brasília(DF). Serão poupados só aqueles cujos nomes e CPFs foram usados por golpistas, os demais vão ser demitidos sumariamente.
Servidores públicos que embolsaram os R$ 600 serão demitidos a bem do serviço público e responderão por crimes como peculato e falsidade ideológica. Entre os 396.316 agentes públicos que afanaram quase R$ 280 milhões (exatos R$279.674.400,00) estão 17.551 militares da União.
A CGU também identificou um total de 7.236 servidores federais, mas a grande maioria (371.529 servidores Estaduais e Municipais) está no DF, estados da Fedeação e municípios. O ministro-chefe da CGU afirmou que tem como identificar os servidores que cometeram fraude para se apropriar do dinheiro público do auxílio.
Este é o futuro daqueles que trasgrediram a Lei, tentando serem mais espertos, e agora vão ser demitidos, com justificativa e com a ação estando amaprada em Lei Federal.
O ministro da Controladoria- geral da União, Wagner de Campos Rosário, disse na terça-feira (14) que as fraudes já acontecem no Brasil mesmo sem a situação de emergência, devido ao histórico muito ruim da gestão pública, diante de desastres. Além disso, somente nesse período de pandemia do novo coronavírus, o órgão já identificou quase 300 mil servidores públicos de todos os entes recebendo indevidamente recursos do auxílio emergencial de R$ 600 pago pelo governo federal.
Ao participar da Comissão Mista do Congresso que acompanha as ações do governo federal no enfrentamento à covid-19. Rosário explicou que a busca da base de dados de folha de pagamento de servidores públicos locais foi feita com ajuda de Estados e Municípios, já que o governo federal só tem acesso à folha dos servidores do Executivo federal.
“As fraudes já acontecem no Brasil mesmo sem a situação de emergência. O nosso histórico em situações de emergência também é muito ruim, como os desabamentos, que são anuais, aquelas tragédias que acontecem em Petrópolis, em Teresópolis, e a nossa experiência de fiscalização lá. Quando há situação de calamidade, ela sempre demonstra uma continuidade das fraudes e às vezes um incremento. E era isso o que, infelizmente, já se previa para este momento de pandemia”, avaliou